Maisumamãe
Ser mãe realmente transforma-nos! Ainda bem!

26 Agosto 2014

Os primeiros dentinhos por vezes são uma chatice! Há bebés que sofrem imenso, há outros que nem por isso. Em consequência, há mães e pais (cuidadores) que sofrem imenso e outras/os que nem por isso.

 

A Gabriela é daquelas que nem por isso (em consequência mãe e pai também nem por isso). Talvez tenha sido pela utilização do colar de âmbar, será? Ou talvez tenha sido porque pura e simplesmente o nascer dos dentes não lhe causaram qualquer reação dolorosa!

No entanto, neste último dente (um canino), não foi bem assim. Teve duas noites e dois dias mais sofridos, com muito choro, febre e falta de apetite. Foi necessário dar-lhe ainda mais colinho, ainda mais maminha e ainda mais atenção. Quando chegou aos 39 de febre, acabámos por dar-lhe um ben-u-ron (antipirético). Normalmente não temos por hábito dar-lhe ben-u-ron ou qualquer outro tipo de medicamentos, (na verdade ainda não foi necessário, pois a miúda até à data parece ter um forte sistema imunitário, das poucas constipações que teve, recuperou rapidamente e sem recorrermos a medicação química), nós também não temos por hábito tomar.

 

Em relação à febre, penso que o ideal é tentar descobrir o porquê da febre, pois esta é um sintoma, não uma doença. Numa pesquisa que fiz junto da DGS – Direcção Geral de Saúde, percebi que a febre deve ser vista sob um outro ponto de vista, (não só porque a DGS recomenda, mas porque esta recomendação para mim faz todo o sentido). Ou seja, não sendo a febre uma doença, mais importante do que medicar apressadamente para a baixar a todo o custo, é termos mais informações sobre a mesma: o que é a febre, porque se tem febre, qual a causa? Na verdade ao medicar-se a febre, o nosso sistema imunitário não consegue trabalhar em pleno. É difícil não medicar um bebé que esteja com febre, (o meu maior medo são as convulsões), mas também é necessário deixar o corpo responder por si. Anteriores patologistas diziam que a febre era uma das defesas mais importante dos nosso corpo e talvez seja mesmo (DGS, 2004).

Pode-se tentar baixar a temperatura, retirando as roupas (não no caso dos calafrios), dando muita maminha ou água e outros líquidos para não desidratar ou deitar com o bebé pele com pele (mamã e bebé despidos). Se a febre é acompanhada de outros sintomas (apatia, falta de apetite, prostrado, dificuldade a respirar, vómitos, choro contínuo etc.) convém ir ao médico. Mas se não for o caso não me parece bom ir a correr às urgências, para horas de espera num local de maiores contágios. Deve-se é estar sempre vigilante à temperatura e aos restantes sinais do bebé.

 

Nesta fase dos dentinhos a crescer de forma dolorosa, outro aspecto de salientar, é o apetite dos nossos mais que tudo. Há-que respeitar a sua falta de apetite, apesar de para nós não ser fácil, mas a verdade é que ficam com menos energia e a pouca energia que têm, utilizam para “lutar” contra as doenças e não para comer. Mordedores e massagens nas gengivas (com os nossos dedos, cuidado com as trincas), ajudam imenso. A Gabriela costuma morder um mordedor em forma de cereja daqueles de colocar no congelador!

 

Enfim a coisa boa, é que depois passa e ficam óptimos com os seus dentinhos de leite.

publicado por maisumamae às 12:52

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