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Ser mãe realmente transforma-nos! Ainda bem!

18 Abril 2015

A partir dos 6 meses – Iniciámos a Alimentação Complementar

 

AS PAPAS

Como referi em posts anteriores logo após os 6 meses da Gaby, não lhe dei papas mas sim sopa. Para o lanche, fruta e leite materno.

Aos 9 meses quando entrou para a ama, comecei a mandar-lhe fruta para o lanche. Como os outros meninos levavam papa, com o tempo ela também começou a pedir. Por volta dos 11 meses, toca de começar a fazer papas caseiras.

Nas minhas primeiras pesquisas encontrei boas receitas com aveia, arroz, farinha. Mais tarde descobri que também podia fazer com outros cereais ou sementes. Comprei bulgur, quinoa, millet e couscous e coloquei mãos-à-obra.

 

Papa com aveia crua

Costumo fazer uma papa de aveia, sem cozer a aveia. Como faço leite de aveia regularmente, utilizo o que sobra (a aveia coada) e misturo com frutas doces (papaia, banana, pêras, figos etc.) ou mais ácidas (morangos, framboesas, mirtilos, laranjas, kiwis etc.). Junto também uns frutos secos (passas, tâmaras, nozes, avelãs,) ou sementes (chia, linhaça moída). Por vezes quando faço o leite e não vou dar papa à Gaby, congelo a aveia que sobra para não se estragar. Após descongelar faço a papa da mesma forma.

 

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Papa de aveia com alfarroba

1) Cozer a aveia em água (1 caneca de aveia, para 1 de água). Se ficar muita grossa podem acrescentar mais um pouco de água. Esta aveia como é em flocos, não precisa de ser demolhada
2) Adicionar 1 c. de chá de alfarroba em pó e 1 banana madurinha
3) Triturar um pouco com a varinha mágica.

 

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Papa de millet com fruta

1) Deixar o millet de molho. Durante a noite, se conseguir, se se lembrar antes, se der, enfim aquelas situações de mãe-faz-imensas-coisas. Se não pelo menos umas horas

1) Cozer o millet em água (1 caneca de millet, para duas de água)

2) Misturar fruta cozida para tornar a papa mais homogénea.

 

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 Millet

 

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Bulgur

 

Há outras que ainda não experimentei, mas que devem valer a pena:

Espelta

Trigo kamut

Amaranto

Farinha teff

 

Como prevenção costumo ter as papas da holle que dentro das ofertas me parece ser a melhor alternativa, pois não têm açúcar adicionado e só levam os cereais. Recomendo novamente a Gabriela Oliveira  que tem boas receitas de papas caseiras aqui.

 

 

OS IOGURTES

Em relação aos iogurtes também optei pelos caseiros. Começámos por volta dos 11 meses, pelos mesmos motivos que começámos as papas. Deixo duas das receitas que costumo fazer.

 

Iogurte natural (versão do livro base da bimby)

Ingredientes

1000g leite

1 iogurte natural e sem açúcar

 

Mãos-à-obra:

1) Colocar os ingredientes no copo e programar 4min/50º/Vel3

2) Distribuir por frascos de vidro e colocar na iogurteira

3) Após 12h de fermentação, colocar no frigorífico

Durante muito tempo coloquei-os num saco térmico, no forno (desligado) e cobertos com uma manta mas por vezes ficavam um pouco líquidos. Agora utilizo a iogurteira e ficam sempre bons. Normalmente faço à noite e no dia seguinte estão prontos.

 

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Iogurte natural com leite vegetal (versão adaptada mundo receitas bimby)

Ingredientes

1000g de leite de aveia

1 iogurte natural e sem açúcar

2 c.chá de agar-agar

 

Mãos-à-obra:

1) Colocar no copo o leite de aveia e o agar-agar, misturar 10 seg/vel 5

2) Programar 5 min/100°C/vel 3

3) Retirar o copo da base e deixe arrefecer
4) Colocar o iogurte natural e programar 4 min/50°C/vel 3

5) Distribuir pelos copos e colocar na iogurteira cerca de 12h

6) Pode adicionar-se frutas, sementes ou frutos secos.

 

Para ficarem mais sólidos pode adicionar-se mais um pouco de agar-agar, no entanto não convém ser muito senão fica com a consistência de pudim e não de iogurte (apesar de os pudins também serem óptimos). O ideal é experimentar e aos poucos ir percebendo a quantidade certa, para a textura que mais nos agrada.

 

Há todo um mundo de iogurtes caseiros que se pode fazer em casa. Vejam mais ideias aqui.

 

AS BOLACHAS

Logo após os 6 meses não tinha grande hábito dar bolachas à Gabriela. A oferta nas lojas de uma forma geral é para esquecer. Corredores inteiros nos supermercados onde não há uma única bolacha digna de se oferecer a um bebé de 6 meses! Açúcar que nunca mais acaba (hidratos), gorduras saturadas (lípidos), aditivos alimentares (E´s – muitas já não trazem os E´s e sim o nome do aditivo). Pessoalmente considero que as bolachas não fazem falta na alimentação dos bebés, nem na dos adultos (bom aqui para os adultos: “Mas há algumas que são tão boas!”). No entanto, facilitam a vida, culturalmente estamos muito habituadas às mesmas e estão sempre escarrapachas à nossa frente em todos os momentos. Dou-lhe de vez em quando sim.

 

Como a oferta não é boa, comecei a fazer em casa. Levam apenas aquilo que quero e fico a saber o que levam. Já coloquei algumas receitas de bolachas aqui no blog, vale a pena ir espreitar.

 

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Há algumas bolachas mais aceitáveis para a saúde. Algumas a preços mais elevados, outras nem por isso (as de linhaça custam 2,29€, mas as de arroz custam 0,98€). São boas para situações mais pontuais como viagens, “snacks” na rua, ou quando fiquei sem nenhuma em casa e não tive oportunidade de fazer para repor.

 

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Fiz uma pequena tabela de comparação para termos uma ideia. Ficam a faltar as da Holle, pois não tenho aqui os dados:

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12 Abril 2015

A partir dos 6 meses – Iniciámos a Alimentação Complementar

 

AS SOPAS

 

Fazer as primeiras sopinhas também traz algumas dúvidas. De qualquer das formas partilho algumas dicas que espero que sejam úteis. Trataram-se/trata-se de opções minhas conforme o que achei/acho mais correcto a nível alimentar, no entanto há sempre várias formas de se fazer algo como sabem.

 

Nas primeiras sopas tentei não colocar muitos ingredientes de cada vez, de modo a que a Gaby fosse começando a conhecer o sabor de cada alimento. Fazia bases de abóbora ou cenoura ou batata-doce (optei pela batata-doce e não pela inglesa, pois esta primeira tem mais fibra, menos açúcar e mais vitamina A que a última) e depois juntava brócolos ou feijão-verde ou couve-flor por exemplo. Não tinha (nem tenho) por hábito juntar abóbora com cenoura, pois é betacaroteno e açúcar a mais.

Depois comecei a variar imenso. Este depois significa mais ou menos os 9 meses. Após algumas pesquisas pareceu-me que o ideal seria colocar um legume ou tubérculo (batata-doce, cenoura, abóbora, chuchu, beterraba, mandioca etc.), uma verdura (nabiças, brócolos, agriões, espinafres - este último devido a níveis altos de oxalato, convém haver um consumo moderado nos bebés) e por exemplo uma leguminosa (grão, lentilhas, feijões). Como não gosto de cebola adiei bastante a introdução da mesma e colocava alho. Por vezes colocava também algumas sementes (linhaça triturada), ou uma colher de sopa de gérmen de trigo ou levedura de cerveja.

 

O ideal é oferecer sopa fresquinha aos bebés e para nós também, mas com o regresso ao trabalho e o tempo a escassear, passei a fazer sopa em maiores quantidades e a congelar. Mais uma investigação, desta feita sobre congelação e conservação de alimentos e optei pelo chamado choque térmico. Após a sopa estar pronta, coloco-a no lava loiças em água fria e com cubos de gelo de modo a que esfrie rapidamente. Em seguida coloco em tupperwares, o ideal são aqueles livres de bpa ou de vidro (também coloco numas caixas que não são livres de bpa, mas aquilo dá-me taaanto jeito, pois têm o tamanho ideal para as doses de sopa a guardar, ai bpa´s!). Em seguida marco-os com o nome da sopa, a data e coloco-os na arca congeladora, pois atinge temperaturas frias muito mais rapidamente que o congelador do frigorífico. Se não tiverem arca vai de congelador claro. Ao esfriar rapidamente os alimentos e ao criar condições para que congelem num menor espaço de tempo, consegue-se uma maior conservação de nutrientes, pois congela-se também todos os nutrientes dos alimentos.

 

Deixo-vos as receitas de duas sopas que a Gaby gostava/gosta, mas se pesquisarem hão-de encontrar imensas receitas boas. O livro da Gabriela Oliveira Alimentação Vegetariana para Bebés e Crianças tem sopas óptimas. As avós da Gaby também são experts em sopas pelo que as suas dicas foram bastante úteis.

 

Creme de abóbora hokkaido com brócolos (versão bimby)

Comecei a dar a partir dos 6 meses

 

Ingredientes

1 Abóbora variedade hokkaido (pequena)

200g de brócolos

Azeite

Água q.b.

 

Mãos-à-obra:

1) Colocar a água, a abóbora e os brócolos no copo e programar 20 min/100º/vel1. Por vezes já coloco a água a olho, mas se perceber que ficou por exemplo com água a mais retiro um pouco e reservo. Se após passar a sopa esta ficar muito grossa volto a colocar essa água. Este truque aprendi com a minha mãe.

2) Programar 1 min e ir progressivamente até à velocidade 7

3) Aguardar que a sopa estabilize antes de abrir a tampa e juntar-lhe um fio de azeite.

 

Creme de beterraba (versão bimby)

Comecei a dar após 1 ano, apenas porque nessa altura é que vi uma amiga minha a fazer e achei muito saborosa. Se me tivesse lembrado da beterraba antes, tinha oferecido mais cedo. De qualquer das formas, a beterraba é rica em nitratos pelo que à partida, não é dos primeiros alimentos a oferecer.

 

Ingredientes

500g de água

2 beterrabas médias

1 chuchu médio

2 cenouras

1 cebola pequena

3 dentes de alho

Azeite

Folhas de salsa

Folhas de manjericão

 

Mãos-à-obra:

1) Colocar todos os ingredientes, com excepção do azeite, salsa e manjericão no copo e programar 20 min/100º/vel1

2) Programar 1 min e ir progressivamente até à velocidade 7

3) Aguardar que a sopa estabilize antes de abrir a tampa e juntar-lhe um fio de azeite, folhas de salsa e folhas de manjericão picadas.

 

Sopa de feijão azuki com espinafres (versão bimby)

Esta comecei a dar a partir dos 9 meses

 

Ingredientes

200g de feijão azuki demolhado (pode ser com outro tipo de feijão ou grão)

1 / 2 molhes de espinafres       

1 batata-doce pequena

1 cebola pequena

3 dentes de alho

Azeite

Gengibre

 

Mãos-à-obra:

1) Colocar o feijão, a batata, a cebola e os alhos, no copo e os espinafres na varoma. Programar 20 min/varoma/vel1

2) Juntar a raspa de um pouco de gengibre, programar 1min e ir progressivamente até à velocidade 7

3) Aguardar que a sopa estabilize antes de abrir a tampa e juntar-lhe os espinafres e um fio de azeite.

 

 

A FRUTA

 

A fruta começou aos 6 meses a fazer parte da alimentação da Gabriela, hoje continua a fazer parte e espero continuar.

 

Começámos pelas frutas doces, como a pêra, banana, maçã, mas rapidamente passámos para outras. Penso que nas frutas foi onde menos respeitei os chamados timings de introdução. Com excepção dos frutos vermelhos, por volta dos 7 meses comecei a dar-lhe quase tido o tipo de fruta da época. Nessa altura estávamos em Junho pelo que dei-lhe melancia, pêssego, meloa, alperce, laranja (esta última não é bem de época, mas também comeu). Dava-lhe um pedaço para a mão, uma quantidade pequena, caso não houvesse reacção continuava a dar-lhe. Como referi, desconheço antecedentes históricos na família, pelo que foi mais tranquilo.

 

Fazia também purés de fruta cozida ou crua e maçãs reinetas assadas no forno com canela. Mas o que ela gostava mesmo era de comer os pedaços de fruta pela sua mão, o que na verdade me parece mais interessante, a nível de descoberta de texturas, sabores, sensações. Fui fazendo um mix.

 

Puré de fruta cozida (versão tacho)

1) Cozer a fruta com casca (pêras ou maçãs) num tacho com um pouco de água, durante cerca 5 de minutos e triturar com a varinha.

 

Puré de fruta cozida (versão bimby)

1) Colocar a fruta no copo 5min/100º/vel1.

2) Triturar na vel 6/7 durante cerca de 1min.

Também costumo colocar a fruta na varoma, quando estou a fazer sopa.

 

Puré de fruta crua

Triturar a fruta com a picadora ou na bimy.

 

Para que os purés se aguentem mais tempo pode-se colocar umas gotinhas de limão ou laranja, válido para a altura em que decidem dar citrinos. Pode-se fazer estas papas e colocar em frasquinhos. Depois servem para comer fora, para mandar para a ama/creche e para congelar.

 

Amanhã continuamos com as bolachas, as papas e a  "comida de prato"!

 

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08 Abril 2015

A partir dos 6 meses – Iniciámos a Alimentação Complementar

 

Costumo referir-me a alimentação complementar e não a introdução de sólidos, porque considero que nessa fase ofereci alimentos à Gabriela que vieram complementar o leite que continuou a beber.

Quando se inicia a alimentação complementar, começam grande parte das nossas dúvidas. Tratando-se principalmente de uma opção alimentar dos pais, as variáveis são mais que muitas. Há hábitos alimentares a nível cultural, familiar etc. que influenciam a alimentação que fornecemos aos nossos bebés, daí as várias informações fornecidas a nível do tipo de alimentos a introduzir e em que altura. Desta forma, é normal que nos sintamos meio perdidas e sem saber muito bem o que dar de comer ao nosso bebé.

Na altura um plano alimentar bem que me deu jeito para me orientar, mas hoje questiono-me se precisava de algum plano rígido para dar-lhe comida, quando na verdade é tudo bem mais simples. Há cuidados a ter obviamente, tais como os alimentos alergénios (frutos vermelhos, mariscos etc.), ou mais propensos a asfixias (caso dos frutos secos). Acho importante saber que realmente há alimentos que se devem oferecer mais tarde, no entanto eu ofereci laranja à Gaby aos 7 meses, quando muitos pediatras dizem que dever ser aos 9 por ser um citrino. Dei-lhe um bocadinho…aguardei tempo de reacção (2/3 dias)…nada...dei-lhe mais e fui aumentando a dose!

 

Partilho convosco o que começámos a fazer aqui por casa, não como a fórmula mas como uma outra forma de se fazer:

- Continuámos com a mama em livre demanda, por vários motivos, um deles porque a nível nutricional e calórico o leite continua a ser mais rico do que por exemplo uma sopa. Oferecia-lhe mama antes e depois das refeições.

- Praticávamos o Baby Led Weaning (também se fala em finger food). Dava-lhe fruta, pão escuro, legumes cozidos para a mão e ela comia sozinha. Ao início tinha algum receio dos engasgos, mas a verdade é que os bebés têm o reflexo de engasgamento bem desenvolvido. A Gaby demonstrou-me isso na primeira vez em que teve o reflexo de gag (parecido ao vómito mas não chega a ser engasgar-se) e rapidamente se orientou sozinha. Implicou no início não dar alimentos muito duros, não deixá-la a comer sozinha e estar sempre atenta enquanto ela se lambuzava.

- Comecei pela sopa e fruta ao almoço. Penso que a sopa ao jantar foi por volta dos 9 meses e quando lhe apetecia. Os bebés têm o seu ritmo e penso que as refeições não devem ser introduzidas só porque tem de ser.

- Fui introduzindo os alimentos, deixando tempo para possíveis reações alérgicas.

- Comecei a dar-lhe água. Até aos 6 meses como mamava em exclusivo achei não ser necessário dar-lhe água.

- Não cozinhava com sal (pode  sobrecarregar os rins ainda imaturos dos bebés); colocava o azeite no final da cozedura (a gordura do azeite degrada-se a partir de altas temperaturas, que não chegam a ser atingidas a fazer uma sopa, de qualquer das formas habituei-me a colocar no final e continuei a fazê-lo até porque fica mais puro/íntegro) e não lhe dei açúcar ou alimentos com açúcar.

 

Amanhã continuamos esta fase, entretanto deixo-vos com umas frutas, que foi o que a Gaby mais comeu nesta altura a nível de sólidos!

 

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06 Abril 2015

As dúvidas que temos em relação à alimentação a dar aos nossos bebés por vezes são mais que muitas.

Conselhos menos bons de médicos/as e pediatras, avós bem-intencionadas, amigos/as, familiares, internet e livros, podem baralhar ainda mais. Sorte era receber sempre bons conselhos dessas fontes. Claro que há bons conselhos nessas fontes, mas é claro que também há maus. Tentar alimentar os nossos filhos da melhor maneira é o desafio.

 

Pretendendo ser uma ajuda e não mais um texto para confundir, partilho convosco o “plano alimentar” que fui fazendo com a Gabriela.

Como me parece ser imensa informação, começo por um primeiro post mais geral e depois vou fazendo outros posts mais específicos.

 

0-6 meses – A Gabriela esteve a Leite Materno (LM) em exclusivo

Idealmente os bebés devem ser amamentados em exclusivo, até aos 6 meses. Se surgirem dificuldades em relação à amamentação, por variadíssimos motivos, peçam ajuda a quem realmente entende de amamentação (infelizmente nem todos/as os/as médicos/as ou pediatras entendem). Desta forma o ideal é recorrer a quem sabe. Conselheiras de Aleitamento Materno (CAM) são regra geral a melhor opção a nível de apoio. Vale tentar de tudo antes de desistir, não vale não pedir ajuda no sítio certo. Também não vale tomadas de decisão sem serem conscientes e sem serem devidamente bem informadas E se após isso nada resultar, paciência. Não somos melhores ou piores mães por isso.

 

 A partir dos 6 meses – Iniciámos a Alimentação Complementar

A partir dos 6 meses, o leite materno continuou a ser a refeição mais importante e a principal para a Gaby. No entanto, as reservas de ferro existentes no leite a partir dessa altura, começam a deixar de ser suficientes para o bebé, tornando-se necessário iniciar uma alimentação complementar ao leite materno.

Há bebés que antes dos 6 meses começam a olhar para a nossa comida. Cabe aos pais perceberem se é conveniente dar ou não, ou seja se o bebé já está preparado (senta-se direito sozinho e quando coloca alguma comida na boca não coloca a língua para fora) e se querem dar.

 

Então, por esta altura comecei a oferecer bocadinhos de pão, fruta e bolachas caseiras para a mão da filhota. Uma espécie de Baby Led Weaning (BLW - “introdução de sólidos guiado pelo bebé”), sem eu saber que assim se chamava. Eu sempre atenta a possíveis engasgos (no início com algum receio, confesso) e ela a adorar. Deixei as papas de lado e dei-lhe sopa, deixei os iogurtes de lado dei-lhe e fruta cozida.

Aos poucos fui introduzindo outros alimentos, sem ligar muito se era aos 9 ou aos 10 meses, isto tendo em conta que não se tratava de uma bebé “de risco” (não há histórico na família de alergias). Por exemplo a fruta, (com excepção dos frutos vermelhos que só comecei a dar após 1 ano), fui introduzindo qualquer uma nesta altura. Dava-lhe a fruta ou o alimento numa quantidade bastante reduzida e aguardava se tinha algum tipo de reação. De qualquer das formas para se ficar mais tranquila, os 9 meses normalmente costumam ser a altura mais segura vá, para a introdução de vários alimentos, como a gema de ovo, o peixe, alguns legumes, ou frutas mais ácidas.

Na verdade estes alimentos fornecidos serviam-lhe mais para ir descobrindo a comida, a sua textura o seu sabor e até divertir-se com a mesma, tendo em conta que o LM continuou a ser a refeição principal.

 

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A partir de 1 ano – Começou a comer o mesmo que nós e já se notava que seria um bom garfo

Nesta fase o leite materno passou a ser o complemento à alimentação sólida e a Gaby começou a fazer de forma regular duas refeições de sólidos por dia. Almoço e jantar e comia o mesmo que nós.

Passei a cozinhar sem sal. Descobri as maravilhas de temperos como as ervas aromáticas e outros condimentos. Dai a habituarmos o nosso paladar foi um passo! O nosso corpo precisa de sal, mas não das enormes quantidades que ingerimos. Apesar de cozinhar sem sal, encontramos sal nos próprios alimentos ou nas vezes que não comemos em casa.

Restringimos nos doces e fritos, começámos a comer muitos mais legumes e cereais integrais e finalmente aproveitei para também começar a comer melhor. Se não lhe dou, também não como. Na verdade, tornou-se uma excelente oportunidade para tentarmos mudar maus hábitos alimentares.

 


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